quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um dia em Nova York

No dia 17 de janeiro saí de Sydney com destino a Caracas. Depois de fazer a minha quarta escala em Seul, cheguei a Nova York na noite do dia 18, onde teria 21 horas de espera. Saí do aeroporto JFK em direção a Manhattan para encontrar o meu primo Alexandre.

Seguindo as instruções que ele tinha me passado, peguei o "Air Train" no sentido Jamaica Station, depois o metrô "E line" no sentido Mid-town Manhattan. Além das pessoas extremamente obesas, me chamou a atenção o anúncio bilíngüe abaixo, que do lado esquerdo visa o público usuário de carro e do lado direito o público de imigrantes latinos, futuros manobristas desses carros.
Desci na 53/54 x Lexington. Atravessei a rua para entrar no prédio da Lehman Brothers, no 399 Park Avenue. Depois de certa dificuldade em encontrar o número do telefone do Alexandre e ficar conversando com os seguranças da portaria, finalmente nos encontramos e fomos jantar. Eu estava com vontade de comer um daqueles burgers bem americanos, com direito a queijo cheddar derretido, batatas fritas e tudo o mais. E assim foi feito.
Depois fomos embora, em direção a Nova Jérsei. Primeiro passamos pelo futuro apartamento novo do Alexandre, que fica em Hoboken, de frente para Manhattan, lugar aparentemente maravilhoso, apesar do escuro da noite e do mau tempo. Espero poder voltar em breve para curtir melhor o visual e conhecer o apartamento por dentro!

Depois seguimos para West Orange, NJ, que é onde ele mora por enquanto com um casal de amigos. Casa maravilhosa, de quatro andares ou mais, decoração suntuosa, Ferrari vermelha na garagem.

Não tive muitas horas de sono nem consegui dormir muito bem. No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café e fomos de carro até a estação. Seguimos de trem até Manhattan, onde o Alexandre foi trabalhar e eu fui passear.

Os imponentes, belos e opressores edifícios de Nova York

Carros por todos os lados, ocupando as três dimensões
A coisa mais gostosa de se fazer em Nova York (ou seria em qualquer cidade?) é andar a pé. Topei com uma loja da B&H Photo Video, onde eu tinha comprado a minha câmera fotográfica pela Internet antes de sair do Brasil. O tamanho da loja era tão grande e a espessura do catálogo idem, que achei melhor ir embora e comprar pela Internet mesmo quando eu precisasse...

Depois de muito caminhar, para me recuperar um pouco do frio, entrei numa Border's e fiquei lendo guias de Cuba, até decidir comprar um Frommer's.

Finalmente segui em direção ao marco zero ("ground zero"), local onde ficavam as Torres Gêmeas e aonde eu não tinha mais voltado desde 2001. Não há nenhum resquício visual nem olfativo dos escombros do atentado, apenas um enorme buraco onde se trabalha sem parar.


Margeando as laterais desse grande vazio, há um enorme centro comercial, de onde avistei esta linda paisagem com o rio Hudson e Nova Jérsei ao fundo (o novo prédio do Alexandre fica numa posição semelhante à desses que aparecem na foto, só que mais ao norte).

Depois peguei um metrô e fui me encontrar de novo com o Alexandre, a tempo de almoçar e partir para o aeroporto, rumo à Venezuela.