Encontros

Aproveitei a minha vinda à Escandinávia para visitar alguns clientes (atuais, futuros e potenciais) e também para reencontrar alguns ex-colegas da época dos TVTs da IBM:

Lena Hederberg (Estocolmo)

A Lena veio com o companheiro dela, Hans. Nós nos encontramos na frente do meu albergue, tomamos um metrô até a estação de Slussen, em Södermalm, subimos no elevador Katarina e depois voltamos caminhando toda a cidade até de novo perto do meu albergue, onde finalmente jantamos num restaurante chinês. Conversamos bastante e aprendi um pouco mais sobre a Suécia e os suecos.

Søren Bendtsen (Copenhague)

Encontrei com o Søren num café perto do Museu Nacional. Conversamos sem parar, caminhando pela cidade e parando em outros bares e cafés, até finalmente jantarmos num bar de tapas. Foi muito legal conhecer o lado pessoal dele, a rebeldia da juventude, a participação numa maratona aos 51 anos, etc. No final, voltei andando até onde eu tinha parado a minha bicicleta e vim pra casa com a sensação de ser um copenhaguense de longa data...

Søren Møller-Larsen (Copenhague)

Ele passou pra me buscar de carro na frente da casa do Bernie. Depois pegamos a namorada dele no Conservatório Real, onde ela estuda trompete, e seguimos para Værløse, a uns 20 km de Copenhague, onde eles moram numa casa. Lá conversamos, olhamos fotos dos velhos tempos e jantamos uma comida preparada por eles, deliciosa (carne grelhada com molho tipo barbecue e batatas assadas, muito bem temperadas). Depois voltamos para Copenhague e fomos ao Tivoli, onde tomamos sorvete e assistimos a um miniconcerto de uma "big band". Descobri que o Søren também toca trompete numa orquestra, como hobby.

Nyhavn

Nyhavn é um dos principais cartões postais de Copenhague. É um pequeno porto que foi recuperado e transformado em região turística, com diversos bares do lado em que bate o sol (the sunny side). Abaixo, um vídeo de 13 segundos, que mostra o momento da chegada do meu passeio de barco (resolução média - 6,67 MB).

Dinamarca - primeiras imagens

Meu primeiro almoço em Copenhague, no jardim do prédio do Bernardo e da Mirian.Meu primeiro passeio pela cidade. Fonte Gefion.
Almoço no Café Flora. Mantinha da Carlsberg para suportar o "calor" do verão dinamarquês...
Mirian e Nicholas voltando da escolinha.
Eu com a "minha" histórica bicicleta Pedersen, modelo de 1893.

Estocolmo - o poder da luz

Estocolmo em vídeo

Vista a partir de Södermalm
(1'14" - 8,84 MB - baixa resolução)

Estocolmo 180°

Clique na imagem abaixo para ver uma magnífica panorâmica de Estocolmo, tirada a partir de Södermalm numa manhã de sol!

Skansen

Skansen é outra grande atração de Estocolmo. É uma espécie de parque, fundado no século XIX como o primeiro museu a céu aberto do mundo. Dentre outras coisas, ele reúne construções de diversas partes da Suécia.
É como se fosse uma mini-Suécia dentro de Estocolmo. O telhado da casa abaixo é coberto com turfa, material orgânico que recobre o solo de extensas áreas desta região do mundo. Nos museus de Amsterdã, por exemplo, li várias vezes que a cidade (e grande parte do país) foi construída sobre "peat", que é a mesma coisa em inglês.
E aqui também, assim como na Holanda e na Dinamarca, os ventos são fortes. Por isso, a mesma tradição dos moinhos.O parque também tem animais tipicamente escandinavos. Além do bisão, que não consegui fotografar, os mais interessantes foram o alce (os que eu vi não tinham chifre, não sei por quê)
e a rena, aquela que puxa o trenó do Papai Noel. O chifre dela parece de camurça, dá vontade de passar a mão. Será que é pra não sentir frio no chifre?!

Albergues de Estocolmo

Saí de Copenhague para Estocolmo sem ter conseguido albergue para todas as noites. Me explicaram que a cidade estava lotada e haveria uma corrida feminina no domingo; tudo já estava reservado com muita antecedência. Eu deveria contar com algum cancelamento. O meu primeiro albergue foi em Norrmalm e se chamava Hostel Bed&Breakfast, o que traduzindo para o português dá algo como "Albergue Pousada"...

Os dormitórios eram confortáveis, tinham armários com tranca, luzinha individual em cada cama. O albergue ainda oferecia Internet e café da manhã de graça. O único problema é que apagavam todas as luzes às 23h, então às vezes eu precisava mexer no computador no escuro.

Na sexta-feira de manhã, deixei as minhas malas e saí sem ter conseguido outro albergue para a sexta e o sábado. Passei toda a manhã de sexta tentando reservar outro lugar a um preço razoável. Depois de percorrer empresas de reserva de hotéis, o escritório municipal de turismo, alguns albergues e fazer vários telefonemas, por volta das 13h encontrei uma vaga e já deixei tudo acertado pelo telefone, pois às 14h eu tinha uma reunião com um cliente.
Como diz o ditado, há males que vêm para o bem, e o novo albergue foi uma experiência interessante. Ficava em meio a um parque, chamado Zinkensdamm, na parte sul da cidade, ou seja, do lado oposto ao que eu estava. Pude conhecer alguns bairros que eu não teria ido visitar, já que não eram muito turísticos.
Acabou saindo mais caro, porque não tinha Internet nem café da manhã de graça, mas pelo menos não precisei dormir na estação de trem...

Arquipélago

Atualmente a cidade de Estocolmo ocupa 14 ilhas e, entre ela e o mar Báltico propriamente dito, existe um total de 24.000 ilhas, que formam o chamado Arquipélago.De um lado, a água doce do lago Malären fornece a água potável para a cidade. Do outro, a água salobra permite a coexistência de espécies marinhas e lacustres.Muitas dessas ilhas são habitadas. Algumas são mais antigas do que Estocolmo, outras abrigam confortáveis casas de veraneio. Infelizmente, o ar gélido que emana das águas me fez sentir muito frio durante um passeio de barco, mesmo num ensolarado dia de verão.
Esse aí da foto é o Tobias, um alemão que eu conheci no albergue. Passeamos um dia juntos, depois ele foi conhecer o norte da Suécia.

Vasa

No século XVII, sob o reino de Gustav II Adolf, a Suécia transformou-se numa grande potência européia, sobretudo devido às guerras que o "Leão do Norte", como era conhecido, empreendeu contra diversos países. Na segunda década daquele século, o rei mandou construir um enorme navio de guerra contra o principal inimigo na época, a Polônia.A embarcação se chamaria Vasa, nome de um antigo rei sueco. Com esse navio, Gustav II Adolf pretendia criar uma máquina de guerra que fosse capaz não apenas de assustar seus inimigos... como deslumbrar por sua ostentação. Assim, em vez de apenas uma ponte de canhões, como era costume naquela época, ordenou a construção de mais uma, acima da primeira.
Em 10 de agosto de 1628, o Vasa ficou pronto e içou velas em direção à Polônia. Devido à sua altura desproporcional, com excesso de peso na parte superior e lastro insuficiente, o Vasa naufragou em sua primeira viagem, logo na saída de Estocolmo, assim que o primeiro vento mais forte soprou nas suas velas. Um grande fiasco da engenharia naval daquela época, fruto da prepotência do rei.

Cerca de 330 anos depois, em 1961, um caçador de tesouros sueco conseguiu encontrar o navio naufragado. Comunicou seu achado ao rei, que apoiou os esforços para resgatá-lo do fundo da água. Graças à baixa salinidade da água na região do naufrágio, o navio estava praticamente intacto. Após muito trabalho, o navio foi içado, recuperado e levado para o seu local atual, o museu Vasa, uma das principais atrações de Estocolmo. A madeira foi tratada com uma substância chamada polietileno glicol, que impede seu contato com o ar e conseqüente apodrecimento. 85% do navio em exposição são peças originais. A restauração do navio foi chamada de "o maior quebra-cabeças do mundo”. Os 15% restantes foram restaurados com madeira mais clara, para não confundir com o carvalho original. O resultado é impressionante!

Estocolmo

Estocolmo foi fundada em 1252, sobre uma ilha localizada na saída do lago Malären para o Mar Báltico. A ilha original é conhecida como Gamla Stan (Cidade Antiga) e mantém suas ruas estreitas.
Até alguns séculos antes, os vikings haviam reinado em toda a Escandinávia e outras partes do norte da Europa. Até hoje podem ser encontradas placas de pedra em que eles registravam as runas, seu sistema de escrita. Algumas dessas pedras foram usadas na construção de casas pelos povos que os sucederam e posteriormente descobertas em escavações ou reformas de edifícios.

Suécia - Primeiras imagens de Estocolmo

Eu trabalhando como um viking no meu primeiro albergueO Palácio Real visto da ponte Skeppsholmen Estocolmo vista da parte alta de Södermalm

Últimas imagens de Amsterdã

Vista do topo de um edifício moderno na região de Westerpark.Casas tortas, devido ao terreno arenoso.

Exemplo de arquitetura moderna - Museu Van Gogh.

Uma das casas mais estreitas da cidade.

Foto clássica.

No verão as pessoas aproveitam para ler do lado de fora de casa.

A maioria das casas de Amsterdã têm ganchos no topo, onde prendem roldanas para fazer a mudança, já que as escadas são estreitas.