domingo, 14 de outubro de 2007

Velha Goa

Goa era uma cidade efervescente antes mesmo da chegada dos portugueses e assim permaneceu durante alguns séculos, até ser abandonada na metade do século XIX, quando a capital do território ultramarino foi transferida para Panjim.

No auge, teve cerca de 300.000 almas, todas elas muito bem servidas de igrejas. Diz-se que era chamada de Lisboa do Oriente e chegava a rivalizar com a capital do reino em esplendor. Havia tantas igrejas que há registros de religiosos que escreveram ao rei, reclamando da cacofonia produzida pelo repicar de tantos sinos ao mesmo tempo.

Hoje, a Velha Goa é um museu a céu aberto. Uma dezena de igrejas e capelas, ligadas por avenidas ou ruas, mas sem casas. A primeira que visitei foi a basílica do Bom Jesus.
Nela estão guardados os restos mortais de São Francisco Xavier, que se preservaram até hoje e podem ser vistos por um caixão de vidro. A Igreja reconheceu na conservação do seu corpo um milagre, já que testes de laboratório comprovaram que ele não passou por nenhum processo de mumificação.

Do outro lado da avenida principal, fica a Catedral da Sé.
Um dos pontos mais impressionantes são as ruinas do complexo de Santo Agostinho, que lembram as ruínas do Fórum Romano (sobretudo o convento anexo, que não aparece na foto).
Além dessas, há muitas outras igrejas lindas, algumas ricamente decoradas, outras despojadas da grandeza do passado.
Em várias placas, é possível ler o idioma dominante da época.

2 comentários:

iglou disse...

Gostei.

Anônimo disse...

Excelentes as suas fotos e discrição da Velha Goa e suas Igrejas.
Um abraço do Alentejo - Portugal

Moitas