Esse é o interior de um vagão leito de 2.ª classe. A roupa de cama é limpinha e aparentemente tudo bem. Porém, o comprimento não é suficiente para mim, dos lados há partes metálicas geladas e o trem chacoalha muito.

Todo o trecho por onde passam os trilhos, desde a fronteira até a estação final de Cingapura, são território e propriedade da Malásia, inclusive o prédio da estação, que é esse cujo interior aparece aí na foto, em estilo art déco.

Outra coisa que prejudica o uso do trem entre os dois países é a burocracia da imigração. O trem noturno sai de Kuala Lumpur às 22h e chega em Cingapura às 8h20. Tempo suficiente pra dormir, né? Só que lá pelas 6h, o trem pára numa estação na fronteira pra fazer os procedimentos de imigração. Todo mundo tem que descer do trem com todos os pertences e bagagens, ficar na fila da imigração, passar as bagagens pelo raio X, passar pela alfândega e esperar de pé até eles abrirem a porta que dá de novo pra plataforma, pra daí poder entrar no trem e tentar dormir mais uns 40 minutos...
Não sei como são os ônibus pra Cingapura, só sei que são mais baratos e têm vários horários e classes de conforto. Entre Kuala Lumpur e Penang, peguei um ônibus de luxo (por engano...), chamado VIP. Espaço de sobra para as pernas, poltrona super reclinável, televisão individual com fones de ouvido, etc.

Um comentário:
A nossa rede de trem foi desmontada bem antes de chegar no ponto descrito por você!
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