quinta-feira, 28 de junho de 2007

Vistos

Imagine

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky

Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

Eu acho que o mundo não precisaria ser dividido em países. Imagine se um brasileiro pudesse entrar com tanta facilidade na Índia como como vai de São Paulo a Recife. Não vou me alongar sobre essa questão, mas deixei ao lado a famosa letra dos Beatles, como fonte de reflexão.


Infelizmente, no mundo atual existem estados nacionais bem delimitados e normas diplomáticas bastante rígidas. Essas normas disciplinam o fluxo de pessoas entre diferentes países e geralmente estão baseadas no princípio da reciprocidade. Alguns países exigem vistos de entrada e outros exigem vistos até para fazer conexões aéreas nos aeroportos.


No site do Skyteam, há um serviço de planejamento de viagem que informa todos os vistos e documentos que podem ser necessários durante uma viagem, com base na nacionalidade e no país de residência do viajante.


Além disso, alguns países (inclusive o próprio Brasil) exigem vacina de febre amarela e/ou malária dependendo do país visitado anteriormente. Felizmente, a minha carteira internacional de vacinação já (ainda) está em dia.


Consultando o site mencionado acima, o resultado foi o seguinte para este brasileiro que lhes escreve:


País Visto p/ trânsito? Visto p/ entrada?
Austrália - S
Canadá S S
China - S
Colômbia N N
Coréia do Sul N N
Cuba - S
Dinamarca - N
Estados Unidos S S
França N -
Holanda N N
Índia - S
Japão - S
Nova Zelândia - N
Venezuela - N

A tabela lista alguns países que não estão no meu roteiro oficial, mas que também são candidatos a uma visita. O tracinho (-) indica que eu não consultei a necessidade de visto na categoria em questão.

Preciso providenciar vistos para todos os países em laranja na tabela, exceto para os EUA, porque o meu visto para lá é válido até 2010. Uma das minhas surpresas foi a necessidade de visto para fazer apenas escala no Canadá*. A outra foi não precisar de visto para entrada na Coréia do Sul. Isto é muito bom, porque como vou fazer conexão quatro vezes em Seul, se alguma coisa der errado com algum vôo, posso dar uma saidinha e conhecer a cidade.

Falta ver se preciso pedir algum desses vistos antes de sair do Brasil ou se é melhor deixar para ir providenciando durante a viagem. É que alguns vistos têm prazo de validade, então não adianta tirar com muita antecedência. Em breve vou telefonar para os consulados em São Paulo para me informar melhor.

* Uma vez fui barrado na fronteira entre os EUA e o Canadá, quando tentei passar de carro para o lado canadense de Niagara Falls, junto com vários colegas europeus que não precisavam de visto. Nesse dia, me senti a escória da humanidade. Assunto para um relato à parte... Espero que essa tentativa de "invasão" no passado não atrapalhe a obtenção de um visto desta vez.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Produtos à venda

Resolvi passar nos cobres algumas coisas que não vou usar mais. Se alguém tiver interesse ou souber de alguém que possa ter, aqui vão as informações:

• Câmera digital Sony Cybershot DSC-P32 3.2 Mpixels com cartão 128 MB
Vendido!
Valor final: R$ 210,00

• Palm Sony Clié PEG-NX70V 32MB+16MB com câmera, gravador, MP3, MP4 player
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Valor final: R$ 399,00

• Roteador Netgear RP614v2 10/100 Mbps 4 portas
Vendido!
Valor final: R$ 90,00

• Carro Peugeot 206 Soleil 1.0 16V 5P azul ano 2002 gasolina, com A/C, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, 55.000 km
Vendido!

Quanto ao carro, cheguei à conclusão de que não faz $entido manter um carro parado por seis meses na garagem, depreciando, pagando seguro, etc. Aliás, considerando o meu estilo de vida (trabalhando em casa, morando no centro), talvez não fizesse sentido nem eu ter um carro, principalmente se o transporte público fosse decente e se houvesse boas condições para me deslocar de bicicleta.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Um toc na cuca

Quando eu era adolescente eu li um livro do meu pai com o nome acima, que tratava da questão da criatividade. Era meio de auto-ajuda e falava de algumas amarras que adotamos e que acabam nos impedindo de criar e encontrar soluções novas. Mas outras vezes essas "amarras" têm uma razão de ser, então é importante saber se fazemos determinada coisa sempre igual simplesmente por hábito ou porque existe um motivo para isso.

Por exemplo, por que andamos para a frente e não para os lados? Há um motivo ou é apenas convenção?

Eu sou muito metódico (ah, não diga!), mas muitas vezes saio da rotina para testar algo novo. Se for aprovado, entra na rotina e passa a fazer parte do método. Mas devo confessar que nem sempre as novidades trazem alguma melhora, a não ser o prazer de variar e experimentar.

Por exemplo, para concluir o assunto iniciado no relato anterior, "descobri" recentemente que não foi à toa que criaram mesas e cadeiras... Numa semana em que resolvi variar e trabalhar no sofá, senti que o prazer inicial da mudança acabou sendo superado pelo calor do laptop no colo, mau jeito no pescoço, desconforto nas mãos. Ou seja, trabalhar deitado, sentado, contorcido, ou em qualquer outra posição que eu tenha tentado no sofá, pode ser até mais lúdico, porém muito menos produtivo e eficiente do que trabalhar sentadinho na minha mesa, bem caretamente.

Por um lado, fiquei feliz. Afinal, não foi à toa que projetei a minha mesa de trabalho na altura que eu queria, comprei uma cadeira giratória confortável, etc.

Obs.: Isto não deve ser entendido como um desestímulo à criatividade e à experimentação, tampouco como recomendação do livro mencionado.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Teclado

Da última vez que eu fui a Taiwan, primeiro dia de trabalho, chega o Alex da Espanha e tira da mochila um imenso teclado, destes tipo Microsoft, com teclas específicas para várias funções, e se instala todo orgulhoso na mesa dele, na minha frente. Eu não resisti a perguntar se ele tinha trazido aquele trambolho da Espanha. Ele disse que sim, afinal era muito mais confortável, tinha todas as teclas à mão, etc etc. No princípio, não me convenceu.

Agora, mais de dois anos depois, devo confessar que vou aderir à moda. No dia-a-dia, trabalho no laptop usando um teclado externo, convencional, mas na maioria das vezes que viajo, trabalho no próprio teclado do laptop. Isso, há sete anos. Eu já sentia grande diferença, mas só agora, depois de dez dias seguidos de trabalho jumental, dois dos quais trabalhando sem o teclado externo (dentre outros motivos, como simulação para a viagem), consegui perceber nitidamente o tamanho dessa diferença. Só a perda de produtividade foi de uns 30%. Não sei se é porque as teclas do laptop são mais próximas entre si, mais duras ou têm o curso mais reduzido, o fato é que digitar no teclado externo é muito mais confortável e produtivo mesmo. Quem passa de oito a dez horas por dia na frente do computador, teclando o tempo todo, provavelmente concordará com o que eu estou falando.

Além disso, um dos programas de tradução que eu uso tem uma função recorrente que exige que eu aperte uma combinação de teclas (não configurável) cada vez que eu mudo de frase. No teclado convencional são duas teclas, mas no teclado do laptop são três, porque não tem aquele teclado numérico do lado direito e eu preciso apertar uma terceira tecla para fazer de conta que existe. Parece pouca diferença, mas não é.

Conclusão: resolvi levar o teclado comigo na viagem. Pelo menos, o meu modelo é bem mais "singelo" que o do Alex; um teclado básico, sem ares nem tamanho de nave espacial. Quando eu não estiver trabalhando muito e for dar um rolé, deixo ele na minha "base". Quando tiver algum projeto grande, uso o teclado. Em últimos casos, se precisar, deixo ele na Venezuela, mesmo porque já vai estar velho... (Pensando bem, espero que ele dure a viagem toda.) Acho que preciso arrumar uma caixa pra ele também, pra evitar estragar as teclas cada vez que precisarmos pegar um avião.

Em tempo: até onde eu sei, teclado com layout de teclas brasileiro só se compra no Brasil, então não adianta pensar em comprar um igual lá fora se precisar.

terça-feira, 12 de junho de 2007

O clima na Ásia

O Correio Popular de hoje trouxe as seguintes notícias sobre a Índia e a China:
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Calor de 52°C mata e sufoca na Índia e no Paquistão

A onda de calor que atinge o Paquistão e a Índia já matou mais de 120 pessoas na semana passada, de acordo com informações divulgadas ontem por autoridades e pela imprensa local. Na Índia, morreram 74 pessoas — 15 delas no Estado do Rajastão (oeste) e nove em Uttar Pradesh (norte) neste final de semana. No Paquistão, ao menos 50 pessoas morreram devido ao calor nos últimos quatro dias. A maior parte dos mortos são moradores de rua ou pessoas que trabalham ao ar livre.

A temperatura mais alta foi registrada no distrito de Sibi, na Província do Baluquistão, no Paquistão, onde o calor chegou a 52 graus ontem — pouco abaixo do maior recorde já registrado no país, em 1992, quando foram medidos 52,2 graus.

Na Índia, o ápice do calor ocorreu no sábado, quando foram registrados 48,9 graus em Ganganagar, no Rajastão, segundo o Centro Meteorológico de Nova Delhi. "É uma onda de calor. Em dois dias, ela terá acabado'', disse S.C Bhan, diretor do centro. Em Nova Delhi, os termômetros marcaram 44,9 graus no sábado, de acordo com Bhan.

A população buscou refúgio sob árvores ou usando camisetas para proteger o rosto e a cabeça. Muitos também preferiram permanecer em casa para fugir do calor intenso. Os mercados de rua de Nova Delhi ficaram quase desertos, enquanto muitos preferiram as lojas com ar condicionados dos shoppings. Segundo a imprensa local, dois vôos com origem em Nova Delhi foram adiados devido a problemas técnicos causados pela onda de calor.

Chuvas na China causam a morte de 66 pessoas

Pelo menos 66 pessoas morreram e 12 estão desaparecidas depois das inundações e deslizamentos provocados pelas chuvas torrenciais no sul da China, informaram os meios de comunicação chineses, acrescentando que 600 mil pessoas estão desabrigadas.

Quatro dias de fortes chuvas afetaram no total 9 milhões de pessoas nas províncias de Guangdong, Guangxi, Guizhou e Hunan, disse a agência de notícia Xinhua. (AFP)


Caio na China?

O Caio me chamou hoje no Messenger pra dizer que talvez não esteja mais na China quando eu chegar. Ele deve voltar ao Brasil em setembro para ficar alguns meses por aqui. Mas pode ser que ele volte para a Feira de Cantão, entre 10 de outubro e 10 de novembro. Nesse caso, a gente se encontraria por lá durante alguns dias, já que a minha chegada está prevista para o dia 1.º de novembro. Tomara que dê certo! De qualquer maneira, ele vai tentar arrumar hospedagem para mim.

Interregno

Devido ao excesso de trabalho e a uma viagem de poucos dias a Maceió, não estou conseguindo escrever no blog tudo o que eu gostaria. Mas as idéias não param e os preparativos avançam, na medida do possível.